Como escolher o cadeirão do bebê

Está para escolher o cadeirão? Então, chega mais.

Quando o bebê está próximo dos seis meses e a introdução alimentar está prestes a começar, a dúvida que assola as mães é: qual é melhor cadeirão para o meu bebê?

As perguntas não acabam por aí:

  • Qual é o tamanho ideal?
  • Será que tem diferença de altura?
  • Escolho um modelo de cadeirão com pés ou um modelo portátil?

Comprar o cadeirão para o bebê é muito mais do que escolher qual é o mais bonito. Por isso, entenda as questões a serem solucionadas antes de escolher o melhor para o seu filho.

Quando o bebê começa a dar os primeiros sinais de que está pronto para a introdução alimentar, em que ele já senta com apoio, já é o momento de fazer essa escolha. Aliás, se você não sabe quais são os sinais de prontidão, aproveita para aprender.

Por que investir no cadeirão para o bebê?

Talvez você considere o cadeirão um gasto desnecessário e acredite que as refeições podem ser feitas no colo. Mas, eu já te aviso: não é bem assim! Primeiro porque queremos criar bebês com autonomia e sentar à mesa é um passo importante para a interação com a família.

Na foto, bebê utilizando babador manga longa e assento portátil.

Quando o bebê vê os pais, irmãos e cuidadores se alimentando, ele também aguça os sentidos e mostra interesse por fazer parte desse momento.

O bebê que senta à mesa também é inserido na rotina da família e entende que aquele é o local de fazer as refeições.

Também comemos com os olhos, por isso o bebê sente-se aguçado a provar os alimentos que lhe são oferecidos.

A atividade de alimentação é um momento onde a criança também aprende a manejar os talheres, o uso do guardanapo e tantas outras atividades…

Manter o contato visual durante a refeição também deixa a criança mais segura, além de estabelecer o vínculo afetivo, como também para perceber os sinais que a criança dá, como a aproximação ou afastamento dos talheres.

Modelos de cadeirão para refeição infantil

diversos modelos de cadeiras de alimentação, cada um com suas vantagens e desvantagens. Separamo-as em três principais categorias. A escolha é uma questão de preferência, mas é importante conhecer as características de cada cadeirão para decidir qual é o melhor para o seu bebê.

  • Modelo tradicional: é o modelo de cadeirão mais conhecido, no qual a cadeirinha e a bandeja são elevadas por um suporte alto. Em geral, é a escolha para quem pretende restringir a bagunça na bandeja. Devido ao seu tamanho, não é muito portátil e pode ser um problema para quem tem pouco espaço.
  • Cadeira que se acopla à mesa: consiste basicamente de um assento que se encaixa no tampo da mesa. A vantagem é que permite que o bebê coma junto aos familiares, na mesma altura, além de ser leve e fácil de transportar. Por outro lado, geralmente não tem bandeja e não é reclinável. Importante: teste a resistência do tampo da mesa e ficar atenta à capacidade de peso desse assento.
  • Booster: são assentos que se prendem com cintos às cadeiras, elevando a criança. Assim como o modelo que se prende à mesa, o assento elevatório tem a vantagem de ser bastante portátil. Entretanto, atente-se no tipo de cadeira utilizada, para que seja estável e a criança não corra risco de cair.

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Como o bebê deve ficar no cadeirão.

O peito do bebê deve ficar acima da bandeja. Alguns cadeirões disponíveis no mercado são grandes demais e deixam o bebê muito baixinho. Neste caso, coloque uma almofada embaixo do bumbum do bebê para que ele fique com a linha do peito acima da bandeja.
Caso o bebê fique pendendo para os lados (coisa que acontece com cadeirões grandes) colocar almofadas nas laterais também aumenta o conforto, a segurança e permite que o bebê tenha atenção plena na comida.
O mesmo acontece com os pés, ter apoio para os pés é muito importante, dá segurança e ajuda até na resolução do reflexo de gag.

 

Devo mesmo usar o cinto de segurança?

Como cinto dificulta o resgate da criança em caso de desengasgo nem todos os profissionais recomendam o seu uso. A principal orientação é que nunca se deve deixar a criança sozinha no cadeirão de bebê e sem de supervisão por nenhum instante.

 

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Escrito por Daniela Foltran

Sou mãe de 3 meninas e 1 coelho. Cresci no sítio e vim sozinha para a selva de pedra. Defendo a amamentação e o fortalecimento dos vínculos. Acredito no desenvolvimento pleno da criança, no valor das oportunidades de experimentar cores, texturas, aromas e sabores. Luto pelo comer e brincar livremente sem sobrecarregar quem cuida, sem aumentar o trabalho e os cestos de roupas sujas. Minha missão? Espalhar autonomia e ajudar com o trato da a bagunça que todo esse aprendizado causa.
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