Relação mãe-filho

Tantos anseios e receios que nos impedem de perceber a sincronia que nasce na relação mãe-filho.

Vale a leitura!

Vamos falar sobre relação mãe-filho: bebês x desejos e medos de ser mãe?

Por Márcia Cristina Fernandes, Psicóloga

É comum mulheres que se vêem aflitas com a decisão de serem mães e o momento “certo” para tal.
As dúvidas são amplas e das mais variadas possível. Porém, não existem garantias e, tampouco, manuais sobre como receber, agir, sentir e lidar com o bebê e as próprias emoções.
Mas estas questões todas andaram me provocando um desejo de “falar” sobre o bebê que chega, o recém-nascido e suas capacidades natas.
Vou trazer aqui um pouquinho deste universo e, quem sabe, consigo auxiliar alguns corações aflitos…

O surgimento da relação mãe-filho não começa no parto propriamente dito.

Antes de mais nada quero deixar claro que ao mencionar o novo bebê, estarei me referindo tanto àquele que acabou de chegar aos braços maternos e familiares via gravidez e parto, como àquele que chegou após um processo de adoção. Penso que o nascimento de um bebê para sua família é um momento e um processo tão relevante quanto o parto propriamente dito.

Diante da novidade da chegada de uma nova vida, os pais, invariavelmente, se percebem aflitos e repletos de dúvidas. Isto não tem como ser diferente, pois somente o conhecimento, a convivência e a prática é que darão conta de muitas, mas não todas as respostas de que necessitam. Entretanto, é de extrema importância que os pais compreendam que os bebês nascem com repletos de potencialidades e competências.

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Comunicação e Desenvolvimento

A comunicação eficaz e prazerosa entre pais e bebê dependerá da capacidade de os pais relaxarem e se desprenderem de suas aflições, para que se permitam entender as respostas corporais presentes no comportamento do seu bebê. Desta forma, pai e mãe conseguirão agir conforme as necessidades de seu filho e, também, desfrutar de uma relação mais prazerosa com seu bebê; despindo-se então daquele peso da responsabilidade e do “não saber o que fazer”.

O desenvolvimento do bebê depende de um ciclo sutil e vital de estímulos internos e externos, que devem estar em sincronia.

O acúmulo de retornos positivos que consegue a partir de seus atos e a satisfação que sente a cada resposta positiva, garantem seu pleno desenvolvimento. Por exemplo, quando o bebê agarra um dedo da mãe ou sorri pela primeira vez, os pais (ou substitutos) reagem com alegria e afeto. Essa atenção positiva e alegre recebida fica armazenada para o mobilizar às novas aquisições.

Os estímulos sociais e sensoriais imprescindíveis ao bebê e, então, o brincar com as pessoas e com os estímulos que provoquem seus sentidos fazem toda a diferença ao desenvolvimento pleno da criança. Os bebês desde pequenininhos tendem a provocar estas estimulações nos adultos, basta estarem o mais relaxado possível e abertos à interação com seu bebê.

Conselho

“procurem deixar seus medos e anseios em segundo plano e esquecer os palpites alheios; confiem e sigam seus instintos e principalmente brinquem e divirtam-se com estes pequenos! “

Psicóloga Marcia Cristina Fernandes

Mamães, preocupem-se claro com o bem-estar físico de seus bebês, mas procurem deixar seus medos e anseios em segundo plano e esquecer os palpites alheios; confiem e sigam seus instintos e principalmente brinquem e divirtam-se com estes pequenos! Com certeza isso fará toda a diferença para o desenvolvimento deles, mas também da relação gostosa que vocês irão criar!

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Escrito por Daniela Foltran

Sou mãe de 3 meninas e 1 coelho. Cresci no sítio e vim sozinha para a selva de pedra. Defendo a amamentação e o fortalecimento dos vínculos. Acredito no desenvolvimento pleno da criança, no valor das oportunidades de experimentar cores, texturas, aromas e sabores. Luto pelo comer e brincar livremente sem sobrecarregar quem cuida, sem aumentar o trabalho e os cestos de roupas sujas. Minha missão? Espalhar autonomia e ajudar com o trato da a bagunça que todo esse aprendizado causa.
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